Malú Mestrinho

Apresentação

Olá!
Este é meu blog pessoal.

Aqui pretendo comentar sobre coisas que vi, ouvi e vivi.
Gosto de escrever e às vezes sinto um impulso de compartilhar... Como não sei exatamento com quem, resolvi criar este espaço e deixar que pessoas acessem e leiam quando quiserem.
Pretendo também escrever e trocar idéias sobre a arte do canto. Mais especificamente do canto que interpreta a música chamada erudita.

Malú Mestrinho
(em julho/2010)


terça-feira, 28 de julho de 2015

Sobre cantar num culto



"Louvai ao SENHOR. Louvai o nome do Senhor; louvai-o, servos do Senhor.
Vós que assistis na casa do Senhor, nos átrios da casa do nosso Deus.
Louvai ao Senhor, porque o Senhor é bom; 
cantai louvores ao seu nome, porque é agradável."
Salmos 135:1-3



   Domingo passado (26/07/2015) tive a alegria de, mais uma vez, participar cantando de um culto da Igreja Memorial Batista de Brasília. Quase sempre que venho a Brasília tenho o privilégio de cantar lá. Cantar na igreja é diferente de cantar num teatro. Não pelo lugar, mas pelo momento, que dá outro significado ao canto. O culto é uma celebração de cristãos, que se reúnem para adorar, louvar a Deus. Cantar num culto é cantar para Deus, mas também para as pessoas. É tocar o coração das pessoas, através da música, com uma mensagem que vem de Deus. Sinto um prazer muito grande de cantar num culto. É como se estivesse cumprindo aquilo para que nasci, para que estudei. Mesmo que tenha este sentimento sempre que canto, em qualquer lugar, na igreja há algo mais sublime. Me sinto usada por Deus de uma forma diferente. Tenho isso como um ministério.

     Neste domingo foi ainda mais especial, por 2 motivos:
   
    Era culto de aniversário. 55 anos desta igreja que foi e é bênção na minha vida e da minha família. Tenho uma relação muito forte com esta igreja. Na Memorial de Brasília, tomei minha decisão, ainda criança, de seguir e servir a JESUS CRISTO. Fui batizada na Memorial, aos 9 anos de idade, pelo Pr. Éber Vasconcelos. O mesmo que fez meu casamento, também lá na Memorial, em 1982. Anos depois, lá também, apresentei meus dois filhos, consagrando-os ao SENHOR. Hoje, meus pais ainda são membros de lá e Hadassa, minha filha é seminarista desta igreja. 

    Hadassa tem a ver com o 2º motivo. A música que cantei é composição dela e foi ela que tocou comigo, ao piano. Coisa rara... A poesia é uma oração de entrega a este Deus maravilhoso, que nos ama e cuida de nós. 
Foi uma bênção estar ali, celebrar com os irmãos, cantar com a filha a música dela. Deus é bom. Deus é muito, muito bom. 
Graças a Deus pela Memorial Batista de Brasília. 
Graças a Deus pelo privilégio de cantar nas várias "casas" que ELE tem por aqui.

     Cantemos! 


DEPENDÊNCIA

Não há mais o que temer
Pois em Ti sou livre pra viver.
Me entreguei em Teus braços,
Me acolheste com amor.
Foi a Ti que me apeguei .
Só em Ti a paz eu encontrei.
És o meu companheiro
E meu Salvador
Pai, dirige sempre meus passos
Que eu não quero me desviar
Nem me afastar de Ti
Quero só viver pra Ti
Nesta dependência.

(Hadassa Mestrinho Sylvestre)

segunda-feira, 13 de julho de 2015

MUSAS

   Na grécia antiga, elas eram entidades mitológicas que inspiravam as artes. A própria palavra música veio delas. A idéia da musa inspiradora permaneceu até hoje e ao longo da história, inúmeras poesias e canções, por todo o mundo, foram inspiradas em mulheres. Toda mulher, por sua sensibilidade, delicadeza e encantamento, pode ser uma musa.
   Esta semana, o Madrigal Ars Femina estréia um concerto com canções brasileiras cujos títulos são nomes de mulheres. Musas, ora verdadeiras, ora imaginárias, que inspiraram poetas e compositores a criar canções com seus nomes. Marina, Luiza, Ligia, Doralice, Madalena são algumas das canções, com arranjos para vozes femininas, que compõem o repertório do concerto.
   Escolhemos o nome Maria, o mais comum, para sintetizar estas mulheres em uma: a mulher brasileira. Com sua força, sua alegria, seu charme, sua beleza e simplicidade. O concerto começa com "Olha Maria" (Tom Jobim/Chico Buarque/Vinícius de Moraes) e termina com "Maria Maria" (Milton Nascimento/Fernando Brant). Queremos alcançar a mulher comum, tirando do pedestal a musa ideal, perfeita, utópica. Somos todas mulheres, somos todas Marias, somos todas musas.
Quatro arranjos serão estreados neste concerto, feitos especialmente para o MUSAS, sob encomenda do Ars Femina a compositores amigos daqui de Campina Grande: "Luiza" (Tom Jobim) tem arranjo de Luis Passos; "Ligia" (Tom Jobim), de Mayra Carmeli; "Doralice" (Dorival Caymmi) de Vladimir Silva; e "Maria Maria" (Milton Nascimento/Fernando Brant) de Ulisses Azevedo.
  Outros arranjos, selecionamos dos já existentes: "Clareana" (Joyce Moreno), arranjada por Eduardo Carvalho; "Marina"(Dorival Caymmi), arranjada por Alexandre Zilahi , que assina também o arranjo de "Madalena" (Ivan Lins/Ronaldo Monteiro). "Luciana" (Tom Jobim/Vinícius de Moraes) tem arranjo de Samuel Kerr. Cantamos Terezinha"(Chico Buarque) num medley com a canção de roda "Terezinha de Jesus".
   Sete músicos dividem o palco conosco, enriquecendo o programa: Paulo Cesar Vitor (piano), Ulisses Azevedo (violão), Maxwenio Dias (contrabaixo), Beto Cabeça (percussão), Felipe Oliveira (flauta), Felipe Villarin e Michel de Lima (clarinetes). 


   As cantoras que compõem o Ars Femina atualmente são: Allice Montenegro, Aparecida Avyllis, Tunisia Souza, Eloide Lima, Savanna Aires, Dayane Maciel, Evelyn Lima, Aluska Guimarães, Samara Andrade, Geysy Carolline e Edvani Alves. São minhas parceiras no projeto Ars Femina e no projeto MUSAS. Vozes diferentes, com experiências diferentes... Mas, todas juntas formamos um grupo que construiu este espetáculo em meses de muito trabalho, extrapolando o estudo acadêmico das aulas de canto coral. Com certeza, valeu a pena. Dentro do grupo, Tunisia Sousa e Allice Montenegro são nossa equipe de produção, cuidando de aspectos administrativos e estruturais.
   Estamos felizes de estrear o MUSAS no VI Festival Internacional de Música de Campina Grande e no palco mais nobre da cidade: o Teatro Municipal Severino Cabral. Agradeço ao Prof. Vladimir Silva por nos dar esta oportunidade.
   O MUSAS é um concerto sobre mulheres, para mulheres, cantado por mulheres. Mas, com certeza, os homens também curtirão muito nos ouvir. Aliás, a maioria dos poetas e compositores são homens! Temos uma expectativa muito boa de que será um momento lindo, muito especial para nós e para quem vai assistir.

Concerto MUSAS
Madrigal Ars Femina
(Dentro da programação do VI Festival Internacional de Música de Campina grande)
15 jul 2015 (4ª feira), 16h
Teatro Severino Cabral
Entrada Franca

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Acesse a programação do VI FIMUS: http://www.fimus.art.br/