Era uma
vez um tomatinho cereja que sobrou de uma muda magrinha que eu plantei na
jardineira da minha varanda. O tomateirinho secou, morreu... já tinha arrancado o caulezinho seco com raiz e tudo. Chegamos a
colher alguns tomatinhos dele, e os comemos. Mas, um caiu e ficou lá esquecido,
até o dia que fui plantar umas sementinhas de outras coisas com o meu neto Gabriel. Ele
estava mais interessado nas sementes de morango, do que nas de
salsinha e rúcula.
Encontrei o tomatinho caído, abri no meio com a tesoura e coloquei as duas metadinhas viradas de cabeça pra baixo, num espaço da terra onde tinha colocado um pouco de adubo, entre as sementes de rúcula e as de morango. Com o indicador de cada mão, empurrei na terra assim: tchum, tchum, uma metade do lado da outra e cobri com terra. Não entendo nada de plantas e nunca tive muito jeito com elas. Mas desde que cheguei nesta casa que Deus me deu pra morar, onde há uma jardineira na varanda lateral do quarto de dormir, tenho experimentado algo novo: plantar. Pois bem, esta foi uma experiência: coloquei as duas metades do tomatinho na terra, pensando: vamos ver no que vai dar...
Fiquei acompanhando nos próximos dias o resultado do morango, pra ver se nascia. O Gabriel, de vez em quando perguntava pelo morango, curioso sobre quando apareceriam a frutinhas. Daí, apareceu um brotinho. “Olha Gabriel, está nascendo o morango!” Nem lembrava do tomate. A rúcula também nasceu, deu folhas bonitas. A salsinha, coitada, foi confundida com mato e jogada fora. Aliás, tudo nasce igual: duas folhinhas, uma pra cada lado. A gente tem que esperar crescer pra ver o que é... aprendizados de jardineira de primeira viagem. O pretenso morango crescia forte e rápido, duas plantinhas já... Pois bem, comecei a desconfiar daquele morango. Crescia que era uma beleza! Mas as folhas não pareciam nada nada com as das fotos da internet. Um dia, fotografei as folhas já abundantes num caule que engrossava e perguntei ao google o que era aquilo: TOMATE!!! Ha ha ha... nada de morango! Era primavera e as duas plantas cresceram muito e, em poucos dias, se encheram de flores amarelinhas. Aprendi que tinha que cortar uns galhos “xupões”, para as flores darem frutos. Todo dia tirava alguns... E as frutinhas apareceram. MUITAS! Tenho hoje 2 tomateiros ENORMES e fortes, na jardineira da varanda, cheios de tomatinhos! Mais de oitenta hoje! Tenho que podar as pontas dos galhos, para ele parar de crescer! Tanto vigor nesta planta, que onde eu tirei os chupões, nasceram outros ramos, alguns já deram flores. Ele já venceu a rúcula, que hoje está mirradinha... bichinha!
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Tomatinhos nascidos na minha varanda. |
Existem várias orientações sobre como ´preparar sementes de tomate para plantar: retirar e lavar para sair da polpa, depois secar por vários dias. Não fiz nada disso. Lembro de uma frase do filme Jurassic Park “life finds a way...” É verdade.
Porque acima da natureza e dentro dela há a força suprema da vida: Deus. Eu vejo isso no tomateiro da minha varanda.
Aleluia!
Transeamus...
Que todo tomatinho caído e esquecido possa encontrar mãos cuidadoras que o plante e o faça renascer e florescer 🙏🏾❤️
ResponderExcluirOlá, obrigada pelo comentário.
ExcluirSim, o milagre da vida se faz nas pequenas coisas da netureza... é lindo.
Um abraço,
Malú
Amei saber sobre os seus tomatinhos e esse hábito tão gostoso que é plantar. Com o netinho, então... Muito prazeroso!
ResponderExcluirO morango, melhor plantar por mudinha. Difícil ter sementes viáveis.
Observa do a natureza vemos a força de Deus! ❤️ Deus abençoe!
Débora, você que entende tudo de plantar e cultivar plantinhas! 😊 Pois é, estou curtindo esta novidade. Mas, nada de morangos. Vou tentar depois. Mas os tomates tomaram conta do espaço! Kkkk...
ExcluirObrigada por comentar...
Um beijo saudoso. ❤
eu quero mesmo é saborear desses tomatinhos!!!!! dá pra enviar pelos correios?
ResponderExcluirbricadeirinha... sua aventura como jardineira deu muito certo!