Estou tendo o prazer de cantar a bela "Canção de amor", de Heitor Villa-lobos, pela 1ª vez, com violão. É diferente de cantar com piano... como é linda!
Faz parte das canções do Poema Sinfônico "Floresta amazônica". São todas lindas. Um dia ainda canto as quatro num recital...
Faz parte das canções do Poema Sinfônico "Floresta amazônica". São todas lindas. Um dia ainda canto as quatro num recital...
Sempre que estudo/canto algo dele, fico pensando na personalidade selvagem, idealista, nacionalista, experimentalista que ele tinha... Gosto muito das suas canções. Algumas estranhas... difíceis. Nem tudo é genialidade. Mas, respeito muito.
Pena que nem tudo deu certo! Se o Canto Orfeônico tivesse permanecido, o Brasil seria outro: mais musical, com uma cultura mais bem preservada.
Ave Villa!
Transcrevo aqui parte de um discurso dele, que dá uma amostra do que ele pensava sobre música e arte:
"Meus amigos,
É possível que as palavras dêem a dimensão exata - se é que existe exatidão - da emoção que nós sentimos quando ouvimos música? É possível que esta ou este, aquela ou aquele, possam compôr discursos a fim de imitar, com palavras, o turbilhão de emoções - a lembrança de coisas boas e ruins, o choro, a morte e a vida - que a música nos proporciona?
Uns podem dizer que sim, outros que não...que importa? Minha opinião é de que a arte responde a qualquer questionamento, com ou sem palavras. A arte é tão poderosa que intercede e responde por tantas vidas. Eis aqui um documento de palavras, de um homem que sempre se comunicou com música, e que, com esta ou aquelas, conseguiu o poder para destruir as barreiras do passado, as barreiras da morte, para nos transmitir a arte da vida, o amor por uma pátria."
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